|
|
|---|
A luta pela vacinação de farmacêuticos comunitários não chega ao fim e se depender dos seu representantes de classe a situação pode ficar calamitosa. Aqui em Belém do Pará onde o contingente de farmacêuticos comunitários é extenso e rico em profissionais nas mais variadas redes de farmácias e drogarias e independentes a "luta" de nossos representantes rendeu a fabulosa marca de 250 doses de vacinas Coronavac/Sinovac/Butatã©. Isso segundo alguns representa 10% de doses necessárias para vacinar os nossos colegas no município de Belém. Alguns fizeram festa, propaganda, marketing autopessoal, mas na verdade não ajuda muito. Serão contemplados 125 colegas pois cada duas dose imuniza uma pessoa. O critério utilizado para receber as doses é ter mais de 50 anos de idade e comorbidades. Pelo primeiro critério essa dosagem já é insuficiente pois da minha geração de profissionais próximos de 50 anos há um certo contingente e se formos pelo segundo aí mesmo fica difícil de se mensurar pois essas comorbidades não se sabe quais, mas se formos nos guiar pelas relacionadas pelo município de Belém com relação aos seus servidores seriam diabetes, hipertensão, câncer entre outras, esse quantitativo nem chegar próximo das necessidades pois atingem um grande números de pessoas imagina profissionais farmacêuticos que são pessoas também. Colegas que já foram vacinados precisam pressionar também os nossos representantes para que os que não foram vacinados possam ser imunizados. A vacinação em si é uma das barreiras necessárias para que o vírus não ceife mais vidas e nem deixe muitas sequelas. Há um uso político da situação e devemos estar além disso pois nossos colegas são linha de frente também e além disso há os outros trabalhadores nas farmácias que tem família e precisam de proteção também. Não se deixe desmobilizar por nenhuma tentativa tórrida de uma possível vitória pois nem chegamos num percentual aceitável de doses e qualquer outra posição que nossos representantes tomem tem que ser em favor de todos que trabalham de sol a sol nos balcões de farmácia. Perdemos colegas para o COVID e agora mobilizar a categoria e cobras dos gestores públicos de todas as esferas de poder a vacinação e a proteção dos profissionais farmacêuticos com EPIs mais eficientes e melhores condições de trabalho. Farmacêuticos são profissionais de saúde e precisam de uma gratificação de insalubridade pelo menos em quanto vigorar essa pandemia pois atuam nos ambientes farmacêuticos como drogarias e farmácias e estão sendo cobrados em demasia e mesmo com suas proteções individuais em locais com alta carga de vírus o risco é alto. Se depender dos Conselhos de Classe nosso vai ser difícil ou até mesmo improvável que eles busquem por melhoras para todos nós. Farmacêuticos vacinados sim senhor!
